Leilão

Complexo industrial da Cosulati em Morro Redondo vai a leilão

Condições de pagamento foram facilitadas a fim de atrair maior número de interessados

Foto: Carlos Queiroz - DP - Em Morro Redondo, prédio está desativado desde 2016

A juíza da 4ª Vara do Trabalho de Pelotas, Ana Ilca Saalfeld, autorizou a venda em leilão, no dia 8 de maio, às 14h, de complexo industrial da Cooperativa Sul Rio-Grandense de Laticínios Ltda (Cosulati), situado na Colônia São Domingos, em Morro Redondo. Este é o segundo leilão do bem, que teve oferta inferior à pretendida, explica a juíza. Segundo ela, foram oferecidas condições especiais a fim de atrair um maior número de interessados.

Com área construída de 3.953,17 metros quadrados e avaliado em R$ 11 milhões, a venda exclusivamente on-line, sob a responsabilidade do leiloeiro Rodrigo Szortika terá condições de pagamento de 20% de entrada, no ato do leilão e o saldo poderá ser pago em até 24 parcelas. A juíza explica que a maior parte do valor arrecadado será destinado ao pagamento de verbas rescisórias. Somente na sua vara são R$ 7 milhões em créditos e há outras pedindo reserva neste bem, explica. "Espero para os próximos dias a liberação de outro bem que está arrendado para uma empresa", diz.

O diretor administrativo da cooperativa, Almir Mendonça, disse nesta quarta-feira (29) que entrou em contato com o departamento jurídico para saber mais detalhes sobre o bem a ser leiloado. "Eu ainda não tenho oficialmente o prédio, o jurídico está analisando, pela informação extra oficial, trata-se do frigorífico, que já havia ido a leilão antes", disse. Segundo ele, o prédio de Morro Redondo está sem atividades desde 2016.

Antes de entrar em crise, em 2016, a Cosulati chegou a empregar cerca de 850 trabalhadores, distribuídos entre as unidades de Laticínios no Capão do Leão, Frango em Morro Redondo e Fábrica de rações em Canguçu, além da sede administrativa, na praça 20 de Setembro, em Pelotas. Também envolvia o recebimento de matéria-prima de pelo menos 15 mil famílias da região, considerando as três fábricas. "Continuamos buscando uma solução para não deixar acabar este patrimônio da região", ressaltou o diretor.

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